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4 de agosto de 2015

Desabafo - a busca pelo diploma!

Olá gente!

Primeiramente, queria me desculpar pela falta de post. De certa forma, acho que vai ficar claro aqui alguns dos motivos que me fizeram parar de postar. E, gostaria de falar também, que esse post vai ser bem pessoal. (É, falei post várias vezes, mas nem ligo)


Bom, os leitores mais antigos talvez lembrem do post que fiz falando sobre minha aprovação em odontologia, na UPE. Aos que não lembram e aos que nunca viram, é só CLICAR AQUI.

Hoje eu volto falando sobre esse assunto. Infelizmente, não da forma que eu gostaria... Relendo o post sobre a aprovação, meus olhos lacrimejaram de novo.. A emoção daquele dia foi ímpar, mas hoje eu me arrepiei de uma forma diferente! Ler aquele post sabendo da minha atual situação, foi meio que um peso, meio que deu uma dorzinha no coração (que talvez só as pessoas que estão na mesma situação que eu irão entender). 



No momento que fiz aquele post, eu esperava que um dia voltaria falando sobre a faculdade, pra falar dá experiência do mundo universitário, ou pelo menos sobre a minha formatura... Ah a formatura...



No entanto, hoje eu vim fazer um desabafo. Como vocês devem saber, a UPE é uma universidade pública, portanto, sujeita à boa vontade do governo estadual para funcionar. Vou contar a situação da faculdade daqui e depois explico como me sinto, ok?



Odontologia, aqui em Arcoverde, é um curso novo, instalado aqui há 4 anos. O curso deveria ter, no momento, as seguintes turmas: 001 no 9º período, 002 (a minha) no  7º período, 003 no 5º período, 004 no 3º período e 005 no 1º período. No entanto, as turmas 001 e 002 estão no 5º período e agora a 003 vem chegando pra esse período também. O que aconteceu?



Bom, devido inúmeras greves em busca de melhorias (por parte dos alunos), o curso atrasou. As reivindicações eram, em momentos destintos: livros, professores, local para estudo (pois, até o presente momento, 4 anos após a instalação da universidade aqui em Arcoverde, o curso ainda funciona em uma escola pública, que não tem a minima condição para receber os alunos), ventilador ou ar condicionado (acreditem, na escola em que estudamos os ventiladores são quebrados e o calor é super intenso), cadeiras adequadas e, dentre outros, a pré-clinica e a clínica (no curso de odonto, esses dois ambientes são fundamentais, pois como se sabe, é um curso que exige muita prática. A pré-clinica é onde se treina em manequins antes de atender a população na clínica).

Após muita luta - e nesse caminho, houve a falta de esperança, houve um incentivando o outro que ia dar certo... - conseguimos livros, concursos para professores, deu-se inicio a construção do prédio definitivo (que acreditem, após prazos e mais prazos adiados para a entrega, as obras estão paradas por falta de repasse financeiro federal), cadeiras mais adequadas, e uma clínica e pré-clínica provisórias alugadas em módulos. 



Quando eu acreditava que agora ia, que a gente ia partir rumo ao nosso diploma, que o mais difícil já havia passado, booom. Mais problemas. O governo parou de pagar os módulos, as obras do campus pararam, e a clinica não pode atender os pacientes porque não tem todas as licitações necessárias.... Fica dificil ter esperança assim, sabe? Eu perdi um ano de curso, imagina pra quem deveria estar no 9º período?

Minha turma começou com 19 pessoas, agora tem 8. O curso tá paralisado novamente, dessa vez não por 'greve estudantil', mas por falta de condições de funcionamento. Simples: Não tem como avançar. Um curso prático, sem local para práticas: PARA.



Eu nunca tive o sonho desde menina de cursar odontologia. E quem leu o outro post, sabe disso. A satisfação que eu senti em ser aprovada  numa faculdade pública, em ser aprovada num curso que ficava em casa... Resquícios desses sentimentos quase não existem mais... Agora o que resta é a sensação de humilhação, de desesperança... Eu nunca tive um curso específico na minha mente... Aos 16 anos eu tive que decidir o que deveria seguir pra minha vida.. Sim, me vi na área de saúde, e minha mãe me ajudou a decidir o curso... Agora quase aos 21, eu digo a vocês.. Odonto nunca foi meu sonho, mas depois que entrei na universidade, que vi o que esse curso e essa profissão tinham pra me oferecer, eu me identifiquei. Eu achei um caminho pra mim. Apesar dos pesares, essa faculdade de odontologia em Arcoverde tem uma equipe de professores e uma matriz curricular de dar inveja... É uma pena que isso não baste!



E agora, bem... Agora eu apenas quero me formar. Graças à palhaçada do governo estadual em abrir um curso, mas não se importar com o funcionamento, graças à politicagem do nosso país, eu quase não me importo mais em que curso eu vou me formar... eu só quero meu diploma, quero passar num concurso, e quero seguir com a minha vida. 



Eu digo quase, por quem bom... Isso não depende só de mim né? Tem pessoas que investiram nesse curso, que de certa forma, se tornou meu sonho... Família, amigos.. Todo mundo acreditando que eu me formaria em odontologia nos 5 anos prometidos... É difícil quando eles perguntam (e olha, TODO MUNDO PERGUNTA) como vai o curso, em que período eu tô, quando eu me formo... É constrangedor responder...



É triste pra mim, ver que cheguei no ponto de não me importar (quase). Eu nunca fui rica, mas nunca me faltou nada em casa. Tenho uma condição de vida satisfatória, e ai eu me pergunto, odontologia é um curso absurdamente caro. Eu "joguei fora" um ano (somando as greves e paralisações) da minha vida esperando essa faculdade, comprei todos os materiais necessários (e olha que não foi pouco e não foi barato), materiais estes que estão perto de perderem o prazo de validade, imagina pras pessoas aqui do curso que não tem a minha condição financeira e compraram tudo isso? Que vêm de outras cidades, pagam aluguel, feira, transporte, conta de água, de energia... Isso não é brincadeira gente.. São os sonhos de muitos jovens sendo desperdiçados... Eu cansei!



É uma pena... Tive momentos maravilhosos nessa UPE daqui (que dá pra ver alguns registrados nas fotos). Nos momentos em que ela funcionou, mesmo com as dificuldades, tive experiências únicas, e fiz amigos ímpares... Mas, eu cansei!



Bom, toda essa turbulência dessa faculdade, fez com que eu adquirisse queda de cabelo, unhas quebradiças, etc.. E assim, acabei perdendo a vontade de escrever aqui... Faltou conteúdo, eu não conseguia mais lembrar de vir postar... Tô procurando novos rumos pra minha vida, tentando transferir pra outra unidade da universidade, não sei ainda... quando eu encontrar, eu volto pra vocês!




Beijo beijo, e até breve (eu espero)!

9 de fevereiro de 2015

Help Universitário #2

E aeee meus leitores e leitoras o/


Já teve problema para assimilar o conteúdo de uma cadeira? Dificuldades pra entender os assuntos? Esse post é pra você meu filho(a)!! Separei algumas dicas pra dar uma ajudinha nos estudos. Vamo lá?






1) Antes de qualquer coisa, a primeira palavra é ORGANIZAÇÃO. Isso mesmo. Pra ter um aproveitamento maior daquilo que você estuda (e do resto das coisas da vida também) não tem pra onde correr, é preciso um mínimo de organização. Isso quer dizer, que é importante ter um tempo específico para o estudo, em certa medida a rotina é fundamental. Desta forma, é recomendável que se tenha um período específico do dia, que não precisa ser de 24 horas ou 24 minutos, que sejam dedicados ao estudo. Mas, na hora de fazer o cronograma seja realista e respeite seus limites, pra não desanimar, ok?








2) Se ler o assunto já é bom, saiba que escrever torna ainda melhor o estudo, como já confirmam algumas pesquisas. Além disso, é interessante evitar digitar as anotações, e sim, copiar à mão (como sempre era feito há muitoooooo atrás). Ler e escrever aumenta o nível de concentração.








3) Quando se trata de estudo de verdade, é melhor esquecer os amigos. É, você sabe que com eles não dá certo né? E além disso, o estudar só inclui também não estar acompanhado dos aparelhos eletrônicos, quaisquer que sejam. Desliga isso tudo, porque você só vai conseguir perder tempo, é interessante sempre estar em um lugar organizado e calmo. Beleza?









4) A sala de aula é um lugar muito importante. Mas não é apenas lá que conseguiremos aprender, nela vamos tirar dúvidas de coisas que já estudamos ou que ainda não vimos direito. Além disso, uma prática que ajuda muito com o acúmulo de coisas pra estudar, algo que todo mundo enfrenta é revisar a matéria do dia da aula.










5) Tem gente que diz que não se pode ouvir música estudando. Até pode, desde que seja em uma língua desconhecida. Isso vai garantir que você não se distraia. Pra que você fique mais relaxado, além dá música, você pode se alongar ou fazer um exercício leve que ajude sua mente a entender que você está prestes a estudar.




Beem minha gente. Por enquanto é isso! Espero que essa dicas ajudem vocês como me ajudaram e ajudam. Boa sorte a todos os universitários nos estudos. As aulas da maioria já começaram ou vão começar, então...

Se você não viu nosso primeiro Help Universitário, aproveita e clica aqui pra ver!



Boa Noite!!





Fonte:

http://guiadoestudante.abril.com.br


16 de junho de 2014

Os profissa!

Eaee galerinha!

Conversei com a estudante Gabriela Moura que cursa Nutrição e está no 7° período. Como alguns devem saber esse curso tem duração de 4 anos (8 períodos). Acredito que muitos, assim como eu, tem algumas dúvidas sobre essa profissão. Vamos lá?


1. O que é ser uma nutricionista para você? Qual a função desse profissional? 

Para mim, ser nutricionista  é ter a responsabilidade  de levar qualidade de vida e bem-estar para as pessoas através de uma alimentação adequada, equilibrada e segura. Seja para auxiliar no ganho, manutenção ou perda de massa corporal, para prevenir e controlar as doenças que estão correlacionadas com a alimentação ou levando as boas práticas de manipulação de alimentos para que este possa chegar até o consumidor de maneira segura e livre de contaminação.

2. Em que áreas pode se especializar? 

As áreas que o nutricionista pode se especializar são: 

Nutrição clínica - Trabalhando em hospitais, ambulatórios e consultórios de nutrição.
Nutrição esportiva – Podendo trabalhar com atletas em academias ou clubes de esporte. 
Saúde coletiva-  Trabalhando em centros de saúde, creches, escolas e casas de repouso.
Indústrias de alimentos – Onde se trabalha com marketing, SAC e desenvolvimento de produtos.
 Segurança alimentar- Trabalha-se  na produção de alimentos em restaurantes, indústrias e empresas produtoras de alimento.

3. Já estagia ou já estagiou? Se sim, qual sua função como estagiário?

Sim. Estagiei em um NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família), onde minha função era auxiliar o nutricionista de maneira participativa. Atendendo os pacientes no NASF ou em visita domiciliar se fosse necessário, elaborando dietas juntamente com o profissional responsável, analisando os exames laboratoriais, fazendo  medias antropométricas, dando orientações nutricionais, planejando  e dando palestras.

4. Como soube que queria esse curso?

Na fase da adolescência eu era interessada em emagrecer, já fiz dietas da moda, já fui vegetariana por aproximadamente  um ano, gostava de pesquisar os alimentos e seus benefícios, mas não tinha a certeza que este era o curso que queria, pois tinha uma grande dúvida entre a psicologia e  nutrição. Foi quando eu ganhei uma bolsa de estudos para nutrição, comecei a cursar e aos poucos fui me apaixonando e foi assim que descobri que era isso que eu queria.

5. O curso atendeu suas expectativas ou era totalmente diferente do que você imaginava?

O curso de nutrição superou minhas expectativas, pois eu não tinha conhecimento de que sua área era tão ampla e o quão este profissional é importante para a saúde da população. 

6. Muitas pessoas não valorizam o nutricionista por acharem que podem fazer a mesma função com os conhecimentos adquiridos por meio de pessoas conhecidas, o famoso  “Fulano disse que era bom...”. Qual sua opinião sobre isso? 

O nutricionista trabalha com adequação, pois cada pessoa apresenta uma necessidade nutricional diferente. Então não é correto pegar dietas prontas na internet ou pegar uma dieta de outra pessoa para seguir, os valores calóricos da dieta poderão ser superestimados ou subestimados de acordo com a quantidade de nutrientes que essa pessoa necessitará ao longo do dia.

7. Como você vê a atuação do nutricionista atualmente?

O mercado de trabalho para o profissional de nutrição está cada vez mais amplo, não somente pela preocupação com a estética, mas também pelo desejo das pessoas envelhecerem mais saudáveis e com uma maior longevidade.

8. Que mensagem você deixaria para aquelas pessoas que pretendem cursar nutrição?

Eu tenho a certeza de aqueles que realmente desejam atuar na área da nutrição vai se apaixonar pelo curso. É muito gratificante levar qualidade de vida para as pessoas através de uma boa alimentação.


Quero agradecer a Gaby pela disponibilidade e simpatia que mesmo na correria de final de curso aceitou ser entrevistada. 

Espero que tenham gostado :*